NOTA DO VAMOS À LUTA SOBRE A PAUSA DA GREVE NO PARFOR
O
coletivo Vamos à Luta vem a público emitir opinião sobre os últimos
acontecimentos sobre a greve no Campus Universitário de Marabá. Desde o início
da greve deflagrada, estivemos ao lado dos docentes e apoiamos a realização de
assembleia a qual decidiu greve estudantil do Campus. Dessa forma, continuamos debatendo
com os estudantes sobre a situação dos estudantes da UFPA, vinculados ao
Programa de Formação de Professores (PARFOR).
Estivemos
em todas as assembleias de professores, inclusive na última a qual foi
discutido a questão do PARFOR, evento este que os estudantes tiveram suas falas
restringidas. Pensamos que nesta plenária de docentes, os trabalhos foram
conduzidos de maneira a distorcer os fatos por parte do comando de greve que
não esclareceu como a greve estava se dando em outros locais do estado, como
Belém que havia posicionado-se pela greve também no PARFOR, mas mesmo com o
empenho do comando de greve em distorcer as informações, a votação ficou em 22
votos a favor da aula e 19 pela greve.
Nossa
opinião é que este Programa do governo possui muitas deficiências, mas continua
sendo vinculado à UFPA, portanto não deve ter tratamento especial. Esta é a
nossa posição e também a de outros Coletivos estudantis do Campus.
Infelizmente, a Assembléia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) defendeu
ferozmente a pausa na greve, na assembléia estudantil do PARFOR, do último dia
04 de julho, gerando privilégio aos estudantes do PARFOR que soma apenas vinte
por cento dos discentes do Campus. Além da ANEL, o novo Coletivo estudantil do
Campus, o “Juntos” resolveu abster-se na votação e no debate, indiretamente
apoiando as regalias.
Diante
desse cenário, estamos conscientes do nosso papel e denunciaremos a cada
estudante essa covardia cometida contra a greve por melhoria na educação e
contra os interesses de oitenta por cento da comunidade acadêmica a qual com
certeza sente-se traída por militantes da ANEL que realizam debate rasteiro,
mudando de posição de acordo com a conveniência de líderes da greve preocupados
em lucrar quinze mil reais em apenas três semanas que é o faturamento dos
docentes do PARFOR.
COLETIVO NACIONAL VAMOS À LUTA!
CONSTRUINDO A MANHÃ DESEJADA
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