quarta-feira, 11 de julho de 2012

NOTA DO VAMOS À LUTA SOBRE A PAUSA DA GREVE NO PARFOR


NOTA DO VAMOS À LUTA SOBRE A PAUSA DA GREVE NO PARFOR

O coletivo Vamos à Luta vem a público emitir opinião sobre os últimos acontecimentos sobre a greve no Campus Universitário de Marabá. Desde o início da greve deflagrada, estivemos ao lado dos docentes e apoiamos a realização de assembleia a qual decidiu greve estudantil do Campus. Dessa forma, continuamos debatendo com os estudantes sobre a situação dos estudantes da UFPA, vinculados ao Programa de Formação de Professores (PARFOR).
Estivemos em todas as assembleias de professores, inclusive na última a qual foi discutido a questão do PARFOR, evento este que os estudantes tiveram suas falas restringidas. Pensamos que nesta plenária de docentes, os trabalhos foram conduzidos de maneira a distorcer os fatos por parte do comando de greve que não esclareceu como a greve estava se dando em outros locais do estado, como Belém que havia posicionado-se pela greve também no PARFOR, mas mesmo com o empenho do comando de greve em distorcer as informações, a votação ficou em 22 votos a favor da aula e 19  pela greve.
Nossa opinião é que este Programa do governo possui muitas deficiências, mas continua sendo vinculado à UFPA, portanto não deve ter tratamento especial. Esta é a nossa posição e também a de outros Coletivos estudantis do Campus. Infelizmente, a Assembléia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) defendeu ferozmente a pausa na greve, na assembléia estudantil do PARFOR, do último dia 04 de julho, gerando privilégio aos estudantes do PARFOR que soma apenas vinte por cento dos discentes do Campus. Além da ANEL, o novo Coletivo estudantil do Campus, o “Juntos” resolveu abster-se na votação e no debate, indiretamente apoiando as regalias.
Diante desse cenário, estamos conscientes do nosso papel e denunciaremos a cada estudante essa covardia cometida contra a greve por melhoria na educação e contra os interesses de oitenta por cento da comunidade acadêmica a qual com certeza sente-se traída por militantes da ANEL que realizam debate rasteiro, mudando de posição de acordo com a conveniência de líderes da greve preocupados em lucrar quinze mil reais em apenas três semanas que é o faturamento dos docentes do PARFOR.

COLETIVO NACIONAL VAMOS À LUTA!

CONSTRUINDO A MANHÃ DESEJADA

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