É recorrente no Campus da UFPA/Marabá, nos últimos seis meses, a difamação da gestão do DCE UFPA por Militantes da ANEL/PSTU. Os que fazem isso, não são muitos, dois, no máximo. Fazem isso para ganhar espaço. Não sabem fazer movimento estudantil falando de suas próprias qualidades. Fizeram unidade com os setores do movimento estudantil, próximos ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), mas é apenas uma questão de oportunismo da parte da ANEL, pois sabem que sozinhos não alcançariam dez por cento da cláusula de barreira para entrar na gestão.
Assim, agem como os governistas, com uma pequena diferença, os governistas são anti-éticos, mas pelo menos lançam chapa própria. Os governistas possuem um claro propósito de elegerem representantes no Conselho Superior Universitário (CONSUN) para fazer a política do reitor que também é vendido ao governo.
O objetivo do PSTU/ANEL é diferente, ganhar militantes para continuar sua política oportunista, com mentiras e golpes, essa é a diferença, os métodos são os mesmos, esconder documentos, como lista de eventos, para ter acesso privilegiado à contatos de estudantes, etc.
Aproveitamos para desmistificar medíocridades ditas pelos oportunistas da ANEL sobre o DCE em Marabá.
Em Marabá a atuação do DCE aconteceu. Porém, alguns companheiros da Diretoria do DAJR, fazem questão de esconder para atacar os demais coletivos que fazem parte dessa gestão, de maneira pedante para mostrar distorcidamente que o coletivo que eles representam é melhor que os outros.
De junho de 2008 a junho de 2009 fui diretor do DCE, numa gestão em que os governistas não alcançaram nem dez por cento dos votos, somente os Companheiros que hoje fazem parte da ANEL e outros coletivos anti-governistas conseguiram cargos, pergunto o que os companheiros da ANEL possui de balanço dessa gestão?
Ela foi ruim na maior parte do Estado, isso é tão claro que um anos após os governistas tiveram 49% dos votos, essa foi a gestão só da esquerda com o grupo da ANEL no meio.
A atual gestão do DCE, com defeitos, foi muito melhor que a anterior em que a ANEL estava na gestão.
Os pontos em que o DCE contribuiu nessa atual gestão em Marabá, são:
1. Aquisição de recursos para a Calourada de março, tais como passagem de avião para o Advogado João Alfredo de Fortaleza, e da bacharel em Direito Sandy Saidherb de Belém para a mesa de Regularização fundiária;
2. Aquisição de materiais gráficos para a Calourada de Março;
3. Ônibus para o V CONEUFPA;
4. Ônibus para o Congresso de Matemática do Guamá em que 40 estudantes de Matemática foram de Marabá em novembro de 2009;
5. Aquisição de materiais gráficos para o Congresso estudantil de Agosto.
Agora pontos que occorreram majoritariamente em Belém:
- A luta contra a tomada dos recursos financeiros dos CAS, através da licitação dos espaços dos CAS;
- Ato das Velas, por segurança, esse que a ANEL não apoiou, apesar que estava sabendo;
- Apitaço pela melhoria em cursos em Belém;
- Realização do V CONEUFPA;
- Audiências na reitoria;
- CEBs culturais apoiando as turmas de formatura;
- Jogos internos do Guamá;
- Rock Rio Guamá;
- Além dos CEBS tradicionais.
A função do DCE no interior é bem específica, não é como a função de um DA ou dos CAS, o DCE possui o dever de apoiar as entidades de base, como tem feito com o DAJR, conseguindo recursos junto a reitoria para as atividades em Marabá e levando as reinvidicações colhidas pelas entidades do interior.
Esse abaixo assinado que foi aprovado em CEB e que cada CA ficou responsável poderia ser levado ao DCE e este pressionaria o reitor, como está fazendo sobre as reinvidicações do CONEUFPA.
Agora sobre o abaixo assinado de Marabá, os CAS não conseguiram coletar e por isso o DA não pôde enviar ao DCE.
O DCE não pode ocupar a função de outras entidades, como CAS e DAS. A função dele é fazer um elo com a reitoria. É isso que está sendo feito, com limitações e deficiências, é claro. Em Belém a atuação deve ser maior, por que não existe DA na capital.
Agora nem tudo depende do DCE, dos DAS e dos CAS, a consciência de cada estudante para contribuir ainda não é a necessária, isso dificulta, assim como têm dificultado em Marabá.
O DAJR também não fez tudo que foi planejado, mas fizemos tudo em que foi possível na medida do apoio dos estudantes.
Elho Araújo Costa.
Coordenador Geral do Diretório Acadêmico UFPA/Marabá.