Até fevereiro deste ano,
depois de treze meses, caíram nove ministros do governo Dilma - são estes,
sucessivamente: António Palocci, Alfredo
Nascimento, Nelson Jobim, Wagner Rossi, Pedro Novaes, Orlando Silva, Carlos
Lupi, Fernando Haddad e Mário Negromonte.
Vale
lembrar que a maior parte desses foram demitidos por corrupção, com exceção de
Nelson Jobim por desentendimento com o governo e Fernando Haddad para disputar
presidência da Câmara de Vereadores de São Paulo. A pergunta é que como um
governo que perde tantos ministros por corrupção consegue ter popularidade
recorde? E as obras que obedecem mais
aos interesses de empresários como Belo Monte? Será se é porque a população
pensa que esses ministros foram demitidos pelo motivo da presidente Dilma ser
contra a corrupção ou será que a população nem está atenta a isso?
Todas
essas perguntas não são difíceis de responder, sim a esmagadora maioria da
população não está atenta para essas questões, soma-se a isso o fato do governo
fazer a política do pão e circo, liberando crédito farto para compra de
automóveis e habitação (somente o crédito e não a habitação em si, que continua
sendo deficitária), mas a melhoria em serviços básicos como saúde, educação e
saneamento básico continuam extremamente deficientes.
Qual
seria a solução? O primeiro seria, a população ter consciência de que votar
somente não é suficiente, seguido de termos um governo livre da elite econômica
predadora desse país e outro seria a auditoria da dívida pública, seguido do
cancelamento do seu pagamento de maneira integral ou parcial.